Libriana

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Um pouco paradoxal, nem sempre tão clara, mas tentando ser simples no complexo que me forma.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

"Cumpro a sentença e compenso o que a cela limita.
Peço licença de meu senso e me faço visita.
Me conto como está um antigo amigo inventado,
Confesso a saudade de estar comigo ao meu lado e
Tento cavar um túnel que me leve de volta
A tudo que me prendeu,
Sem saber ao certo se era eu naquele instante,
Diante da chance de roubar um pouco de paz,
Roubar um pouco de paz...preso por não ter sossego.
Sem recompensa, um clima tenso, a pena me irrita..
Mas não faz diferença, me convenço e cancelo a visita.
Me dou um bolo sem nenhum sabor,
Bolo um plano de fuga à prova de dor e
Tento cavar um túnel que me leve de volta
Ao mundo que me prendeu sem saber ao certo se era eu naquele instante,
Diante da chance de roubar um pouco de paz, roubar um pouco de paz.

Brigo pelo estopim de um motim, de uma fuga em massa
Uma rebelião qualquer que me devolva a graça
E o sol quadrado não aquece, já não amanhece o brilho que existia em meus olhos
Naquele instante,
Diante da chance de roubar um pouco de paz, roubar um pouco de paz, preso por não ter sossego"