Libriana

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Um pouco paradoxal, nem sempre tão clara, mas tentando ser simples no complexo que me forma.

quinta-feira, 28 de abril de 2011


"Quero não ter nenhuma condescendência com o tédio, não ser forçada a aceitá-lo na minha rotina como um inquilino inevitável. A cada manhã, exijo ao menos a expectativa de uma surpresa, quer ela aconteça ou não. Expectativa, por si só, já é um entusiasmo.

Quero que o fato de ter uma vida prática e sensata não me roube o direito ao desatino. Que eu nunca aceite a idéia de que a maturidade exige um certo conformismo. Que eu não tenha medo nem vergonha de ainda desejar.

Quero uma primeira vez outra vez. Um primeiro beijo em alguém que ainda não conheço, uma primeira caminhada por uma nova cidade, uma primeira estréia em algo que nunca fiz, quero seguir desfazendo as virgindades que ainda carrego, quero ter sensações inéditas até o fim dos meus dias.

Quero ventilação, não morrer um pouquinho a cada dia sufocada em obrigações e em exigências de ser a melhor mãe do mundo, a melhor esposa do mundo, a melhor qualquer coisa. Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, arejar minha biografia, deixar que vazem algumas idéias minhas que não são muito abençoáveis.

Queria não me sentir tão responsável sobre o que acontece ao meu redor. Compreender e aceitar que não tenho controle nenhum sobre as emoções dos outros, sobre suas escolhas, sobre as coisas que dão errado e também sobre as que dão certo. Me permitir ser um pouco insignificante.

E na minha insignificância, poder acordar um dia mais tarde sem dar explicação, conversar com estranhos, me divertir fazendo coisas que nunca imaginei, deixar de ser tão misteriosa pra mim mesma, me conectar com as minhas outras possibilidades de existir. O que eu quero mais? Me escutar e obedecer o meu lado mais transgressor, menos comportadinho, menos refém de reuniões familiares, marido, filhos, bolos de aniversário e despertadores na segunda-feira de manhã. E também quero mais tempo livre. E mais abraços."

domingo, 24 de abril de 2011

Vôo cego

Sem olhar o céu
Sinto ele passar
Arrastando estrelas
Sobre o que eu pensar
Minha intuição
Noite sem luar
Vôo cego de morcego, meu radar

Quase sem sentir
Veio inspiração
Aflorou com cheiro que a terra dá
Nas chuvas de verão
E o que quer de mim
Nunca vim saber
Hoje posso ao menos procurar

Quem já nasce feito
Não sabe desse dom
De tirar sustento
Da imaginação

Quem já nasce feito
Não sabe desse dom
Construir castelos
Que nascem da ilusão

Tente imaginar como pode ser
Quando ao livre-arbítrio, nós fizermos jus
E o que quer de nós, esse tal poder?
Toda escolha traz uma renuncia à luz.

Só se dá valor pela privação
Só quem já cruzou desertos
Saberá chorar em frente ao mar
Só nos cabe a dor, frente à evolução
Mas não precisava ser assim

Por que só na pele
Se vê o que se faz?
Como só as guerras
Nos fazem ver a paz
Porque só na fome, na dor, na solidão
Onde todos os homens
Descobrem-se irmãos?
"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato..."


sábado, 23 de abril de 2011

23/04/2011 - Níver da minha taurina preferida.


(Uma boa representação do melhor de nós)



Pra deixar registrado esse dia mais do que especial pra mim, o níver de Aninha, não poderia ser diferente.Texto de Martha Medeiros sobre amizade.

"Dei pra me emocionar cada vez que falo dos amigos. Deve ser a idade, dizem que a gente
fica mais sentimental. Mas é fato: quando penso no que tenho de mais valioso, os amigos
aparecem em pé de igualdade com o resto da família...Amizade não é só empatia, é cultivo.
Exige tempo, disposição. E o mais importante: o carinho não precisa - nem deve - vir acompanhado de um motivo.As pessoas se falam basicamente nos aniversários, no Natal ou para pedir um favor - tem que haver alguma razão prática ou festiva para fazer contato.
Pois para saber a diferença entre um amigo ocasional e um amigo de verdade, basta tirar a razão de cena. Você não precisa de uma razão.
Basta sentir a falta da pessoa. E, estando juntos, tratarem-se bem.Difícil exemplificar o que é
tratar bem.
Se são amigos mesmo, não precisam nem falar, podem caminhar lado a lado em silêncio.
Não é preciso trocar elogios constantes, podem até pegar no pé um do outro, delicadamente.
Não é preciso manifestações constantes de carinho, podem dizer verdades duras, às vezes elas
são necessárias.
Mas há sempre algo sublime no ar entre dois amigos de verdade.
Talvez respeito seja a palavra.
Afeto, certamente. Cumplicidade? Mais do que cumplicidade.
Sintonia?Acho que é amor.
Só mesmo amando para você confiar a ele o seu próprio inferno. E para não invejarem as vitórias um do outro.
Por amor, você empresta suas coisas, dá o seu tempo, é honesto nas suas respostas, cuida
para não ofender, abraça causas que não são suas, entra numas roubadas, compreende alguns sumiços - mas liga quando o sumiço é exagerado.
Tudo isso é amizade com trato..."

"Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.

Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.

Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.

Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém."


Conflitos, atitudes incompreendidas, momentos distantes , tudo isso existe em qualquer relação, até na nossa, mas tudo isso é tão pouco comparado a tudo o que vivemos, passamos , aprendemos e crescemos juntas.
Por mais que pensemos diferentes em alguns pontos, construímos uma história de cumplicidade (expomos o que somos e o que sentimos verdadeiramente e nos conhecemos em um olhar) que poucos tem o privilégio de ter.Jamais deixarei isso se perder.
Te amo de uma forma incomum e você sabe bem disso.
Que seja mais um ano de aprendizado, de intensidade e de muitos puxões de orelha.Um grande abraço minha grande amiga e porque não dizer : irmã.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Condição humana


"Desculpe
Mas não posso prometer
Que eu nunca vou
Te machucar
Porque
Sob a dura
Condição Humana
Vivemos eu e você

Como sempre foi
Todo dia, um novo dia...

Eu sei que mal
A gente se juntou
E já mudou o modo de pensar
E o medo de mudar assusta
Eu sei
E custa a aliviar
Mas não há de ser
Mais forte que um novo dia...


Afinal
Tudo aconteceu
De repente
Num sinal
Era tudo
Tão diferente...

O amor chegou
E eu cheguei prá você
Você me olhou
E a gente pagou prá ver...

Desculpe
Mas não posso prometer
Que eu nunca vou
Te machucar
Porque
Sob a dura
Condição Humana
Vivemos eu e você
Como sempre foi
Todo dia, um novo dia...


E se eu não for do jeito
Que espera que eu seja
Não veja isso
Como uma coisa ruim
Assim as nossas diferenças
Jamais serão nosso fim...


Afinal
Tudo aconteceu
De repente
Num sinal
Era tudo
Tão diferente...


O amor chegou
E eu cheguei prá você
Você me olhou
E a gente pagou prá verE a gente pagou prá ver

Hum! Hum! Hum!
Hum! Hum! Hum! Hum!..."

Aprendendo...

Falar


"Já fui de esconder o que sentia.E sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.
Assisti ao filme “Mentiras sinceras” com uma pontinha de decepção — os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco — mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração. Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira.

Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.

Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.
Tão banal, não?
E no entanto esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. 

Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é — ou foi — importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.A maioria das relações — entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos — ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Podem-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade.

Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós — e este “a nós” inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e avaros ao economizar nossos “eu te perdôo”, “eu te compreendo”, “eu te aceito como és” e o nosso mais profundo “eu te amo” — não o “eu te amo” dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o “eu te amo” que significa: “seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo”.Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. 

Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas"
(Martha Medeiros)

O que penso sobre separação...

Deixando Martha Medeiros falar por mim


"Provavelmente só separam os que levam a infecção do outro até os limites da autenticidade, os que têm coragem de se olhar nos olhos e descobrir que o amor de ontem merece mais do que o conforto dos hábitos e o conformismo da complementaridade."

"A separação pode ser o ato de absoluta e radical união, a ligação para a eternidade de dois seres que um dia se amaram demasiado para poderem amar-se de outra maneira, pequena e mansa, quase vegetal."

"Só não é mais civilizado porque a maioria das pessoas ainda se rende muito facilmente ao script que nos entregam no berço, sem bolar outras forma de ser feliz - e até outras forma de ser infeliz. Se todo mundo diz que separação é, obrigatoriamente, um colapso de consequências trágicas, lá vamos nós nos comportar comos se estivéssemos vivendo as tais consequências trágicas, quando talvez estejamos apenas temendo a liberdade à qual nos desacostumamos, mais nada."

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Expondo-me...

O poeta espalmaria sua mão direita nas nossas costas ( a outra estaria segurando o corpo) e diria : Vai

Venho tentando encontrar as palavras certas...Mas elas teimam em não aparecer.
Como, realmente, preciso expressar o que venho sentindo, vou "tateando" com as palavras erradas mesmo.

Quero começar falando sobre o imprevisível, o inesperado, o acaso que vem cercando minha vida nesse começo de ano.E já vou começar dando nomes, nada de subentendido dessa vez.
Eis que surge na minha vida, Lu.
Um alguém que se fez notar e que definitivamente veio pra balançar as estruturas da minha vida tão pacata e acabar com a mesmice do meu eu tão introspectivo.
Em postes anteriores enfatizei que esse ano estava determinada a respeitar minhas vontades, mas na teoria tudo é muito simples. Pois bem, Lu veio pra me fazer colocá-las em prática.


1° grande ato : Não fiz muita questão de esconder, em uma troca de olhares, o que estava sentindo naquele momento e com isso me expus e fiz um alguém especial se tornar ainda mais especial pra mim, porque permiti que fizesse parte da minha vida por completo.E sei que Su se sentiu mais importante com isso.

2° grande ato: Para alguns e até pra mim pode parecer contraditório, mas permiti que as coisas fluíssem de forma natural. As coisas aconteceram na velocidade da luz e pra quem sempre pregou que nada precisa ser tão corrido, que as pessoas tem uma pressa exagerada e blá blá blá, queimei minha língua.E digo, não me arrependo nem um segundo.Não tenho problema em ser mutante, em ser flexível, em me contradizer, afinal, as coisas acontecem e a vida tá aí pra ensinar.Ou não??:P

O ato desafiador : Ser sincera com o que sinto.Sei que é uma frase bem abrangente, mas vou tentar compactar a idéia.Não me importar ou me importar menos com as pessoas ao meu redor para simplesmente respeitar uma simples vontade de olhar sem parar, de ficar mais perto, de me permitir estar de mãos dadas a despeito de olhares curiosos e porque não de beijar sem ser ofensiva e ostensiva, claro.Tento evitar polêmica, mas cansa ficar se escondendo.

E pra finalizar : Fiz o tempo parar em cinco minutos.Em cinco minutos fiz o que tinha vontade de fazer há tempos.Trazer a minha verdade pra minha mãe.Pois bem, foi difícil, mas extremamente necessário. Apesar de não ser nenhuma novidade, pus fim ao subentendido.


Pra quem me conhece sabe que tudo que venho fazendo é novidade, mas somente porque estou querendo ser eu, inteiramente.Sem reservas, sem bloqueios, sem muros.Ainda há muito o que preciso "enfrentar" com relação a minha louca mania de me esconder dentro de mim, mas estou feliz em estar verdadeiramente caminhando nessa direção.
Não sei por quanto tempo Lu ficará na minha vida, mas ouso em dizer que já terá valido a pena, porque é realmente libertador, finalmente respeitar o que sinto.





"Seus olhos e seus olhares
Milhares de tentações
Meninas são tão mulheres
Seus truques e confusões
Se espalham pelos pêlos
Boca e cabelo
Peitos e poses e apelos
Me agarram pelas pernas
Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem

Garotos(as) não resistem
Aos seus mistérios
Garotos(as) nunca dizem não
Garotos(as) como eu
Sempre tão espertos(as)
Perto de uma mulher
São só garotos(as)
Perto de uma mulher
São só garotos(as)

Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Devoram os meus sentidos
Eu já não me importo comigo
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas e eu não sei o que faço
Aqui de palhaço(a), seguindo os seus passos

Garotos(as) não resistem
Aos seus mistérios
Garotos(as) nunca dizem não
Garotos(as) como eu
Sempre tão espertos(as)
Perto de uma mulher
São só garotos(as)
Perto de uma mulher
São só garotos(as)"




Formidável mundo cão
(esse título dispensa comentários)

"O cara se cansou de andar no mundo cão
Na janta com a família veio a solução
Deu dois tiros no pai, depois três tiros na mãe
Sobrou uma bala pra cabeça do irmão
No tribunal falou que tava bem doidão
O advogado defendeu com o coração
Que era um bom rapaz, pregava o amor e a paz
Em 4 anos tava fora da prisão
E foi curtir a vida em todo esplendor
Escreveu um livro que ensina ser um vencedor

Vamos destrancar as portas do hospício e as jaulas do zoológico
Tirar das costas esse peso
No corre-corre de doidos e animais
Ninguém será capaz de apontar quem tava preso
Vamos destrancar as grades do convento e as celas do presídio
Tirar das costas esse peso
No empurra-empurra de freiras e marginais
Ninguém será capaz de apontar quem tava preso

Tão logo concluiu: com grana, sem prisão,
Ladrão que é malandro tem mil anos de perdão
Favoreceu pra cá, mandou propina pra lá
Então comprou uma rede de televisão
Agora ele adorava aquele mundo cão
Podia saciar a sua ambição
Já que era um bom rapaz, pregava o amor e a paz
A paz de ter o amor na mira do canhão
E foi eleito deputado, abriu contas no exterior
Virou dono da igreja novos apóstolos do senhor."
Carcaça

"Não tenho nada em meio à tudo
Só carcaça para ser surrada
Não tenho casa e tenho filhos
Quem sobrevivem mesmo sem abrigo

Não é lenda não é crendice
Pura verdade quem é fraco não resiste
Tem que ser forte muito guerreiro
Que desarmado não se entrega ao desespero
Que vai à luta de peito aberto
Matando a sede nas areias do deserto da vida
Que testa a cada dia o poder de se manter viva
A minha esperança que tudo vai clarear
O vento vai bater e a direção mudar
E eu sigo com a minha esperança
Que tudo vai girar o jogo reverter
E mais justo ficar "

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Obrigada por insistir"

"Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhes diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo."
"A abertura é mental, não precisa ser sexual"


"...É entender o que com a possessão não se chegará muito longe. É amar o outro nas suas fragilidades e incertezas. É aceitar que uma união é pra trazer alegria e cumplicidade, e não sufocamento e repressão. É ter noção de que a cada idade estamos bem diferentes, e quem nos ama de verdade vai procurar entender isso, e não lutar contra. Sendo aberto nesse sentido, o casal construirá uma relação que seja plena e feliz para eles mesmos, e não para a torcida.E o que eles sofrerem, aceitarem, negociarem ou rejeitarem terá como único intento o crescimento de ambos como seres individuais que são."

terça-feira, 5 de abril de 2011

"Odiei as palavras e as amei"

"Para que serve a arte, para que serve a poesia, para que serve a leitura?

Para alterar o curso do seu andar, para interromper um hábito, pra evitar repetições, para provocar estranhamento, para alegrar o seu dia, para fazê-lo pensar, para resgatá-lo do inferno que é viver todo santo dia sem nenhum assombro, sem nenhum encantamento."