Libriana

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Um pouco paradoxal, nem sempre tão clara, mas tentando ser simples no complexo que me forma.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Foda-se. 

"Saudade de amor não se deixa enganar" 

Será?rs. 


"Ah,
Vá dizer que não sente mais nada?
Que os tormentos são águas passadas?
Que está pronta pra um novo amor?

Ah,
Vá dizer que não chora escondido?
Que seu peito não arde doído
Ao lembrar de tudo que passou?

Até quando
Vai poder segurar o escorrer desta lágrima?
Vai querer evitar a erosão desta mágoa?
Que aperta teu peito e não quer mais largar

Ah! Até quando
Vai forçar o sorriso que já não combina
Com a tristeza da alma, com a dor que azucrina?
Até quando sorrir quando se quer chorar?

Pois sei que é...
É mentira
A boca sorri, mas a alma suspira
Saudade de amor não se deixa enganar"

( Luciana Mello)


domingo, 17 de junho de 2012

‎"Não importa o quanto às vezes seja difícil, o quanto às vezes
eu me atrapalhe, o quanto às vezes eu seja a densa nuvem que
esconde o meu próprio sol, quantas vezes seja preciso recomeçar:
combinei comigo não desistir de mim."
( Ana Jácomo)

Anotou Pâm?

"Sem olhar o céu
Sinto ele passar
Arrastando estrelas
Sobre o que eu pensar
Minha intuição
Noite sem luar
Vôo cego de morcego, meu radar

Quase sem sentir
Veio inspiração
Aflorou com cheiro que a terra dá
Nas chuvas de verão
E o que quer de mim
Nunca vim saber
Hoje posso ao menos procurar

Quem já nasce feito
Não sabe desse dom
De tirar sustento
Da imaginação

Quem já nasce feito
Não sabe desse dom
Construir castelos
Que nascem da ilusão

Tente imaginar como pode ser
Quando ao livre-arbítrio, nós fizermos jus
E o que quer de nós, esse tal poder?
Toda escolha traz uma renuncia à luz.

Só se dá valor pela privação
Só quem já cruzou desertos
Saberá chorar em frente ao mar
Só nos cabe a dor, frente à evolução
Mas não precisava ser assim

Por que só na pele
Se vê o que se faz?
Como só as guerras
Nos fazem ver a paz
Porque só na fome, na dor, na solidão
Onde todos os homens
Descobrem-se irmãos?"
(Jorge Vercillo)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

"Pararam pra reparar?
Estão ouvindo esse som?
Pulsando seco no ar
Merece nossa atenção!
Preparem bem os sensores
Para poder captar
Parem usinas, motores
Para ouvirmos bater
Dum! Dum! Dum!
Seu clamar

Som de corte pungente, mundo doente além da conta
Sangra lucro imediato, mas a cura de fato, não aponta
Em uma remota viela a voz de uma santa faz menção
Um axé acappella feroz insinua o batidão

Pararam pra reparar?
Estão ouvindo esse som?
Reparem, não vai parar
Diante a tal condição
Jogos de egos gigantes
Sem dar sossego a fatal pulsação
Que segue até seu furor
Tornar-se ensurdecedor
Dum! Dum! Dum!
Seu clamar

Chega de jogar confete, de botar enfeite, achar desculpas
É guerra, é dente por dente, e rasga somente carne crua
Rouco, cantor se esgoela sozinho em meio a uma multidão
Um axé acappella feroz insinua o batidão

E se bater vai matar!
E se bater vai tremer!
Não sobrará mais que o leito de um rio
Que escorre a prenda de um passado sombrio
Enquanto o homem não acorda
Idiota! Nem nota!
Se enforca com a corda da própria tensão
E um axé feito acappella
Vai se transformando num batidão

Aí é choro doído, é sonho moído, é fim de trilha
Já mortalmente ferido, um lobo banido da matilha
Silente um bom Deus vela a terra sagrada da ingratidão
Um axé acappella feroz insinua o batidão! "


(  Maria Gadú)


Ética da floresta


E fica uma bela reflexão para que eu possa visitar vez ou outra...




"Estamos num momento aonde já percebemos que temos duas opções: ou damos uma parada para respirar ou vamos morrer de ansiedade. E matar todo mundo. 


"A Cultura é algo que deve perpassar todas as ações de um governo e de uma sociedade. A cultura é quem dá o amálgama de todas as coisas, é quem pauta o comportamento cotidiano, orienta nossa vida. "


"Temos que atacar a doença e não apenas minimizar os sintomas. Temos que atacar na cultura e no modo de vida."


"Pessoas felizes são menos ansiosas, consomem menos e consomem melhor. E para além de nossa ansiedade por desenvolvimento econômico temos que admitir que o mundo precisa dar uma respirada e parar para ouvir uma musiquinha. Cultura, arte, criação e adoração da vida em todas as suas formas. Está aí uma boa pauta para ser ecológico sem ser ecochato."



."Temos que usar nosso livre arbítrio para além das pequenas decisões de consumo que a ética Capitalista define como liberdade. Liberdade para mim é mais que escolher entre duas marcas de carro caríssimas que eu compro me endividando no banco. Liberdade pode ser escolher andar de bicicleta e viver sem dívidas."
."A ética xamânica é a ética do fogo, que queima e transmuta, é a ética do “seja eterno enquanto dure”.  Viver na ética da Floresta é saber lidar com a morte (simbólica, real,etc..) e com o desapego (de funções, do poder, de tudo). Só quem tem desapego consegue correr os riscos necessários para viver a verdadeira inovação permanente. Xamanismo é uma ética nômade que tem desapego pelo passado e que aceita e valoriza a mudança que ocorre no presente."


"A Ética da Floresta está sempre procurando criar a ordem a partir do caos. A ética da Floresta não nega a racionalidade. Mas a considera apenas como uma das ferramentas que podemos usar para sobreviver na selva. Uma ferramenta que funciona em certas situações, mas não funciona em outras. A Ética da Floresta nos prepara para trabalhar com um mundo menos “organizado” e mais complexo, onde temos que lidar com mais variáveis simultâneas. Por isso, apesar de curtirmos a razão e a usarmos sempre que é possível, não temos completa fé em nossa capacidade de realmente racionalizar o mundo. É por isso que é necessário valorizar a intuição."


"Quem vive na ética Protestante e racional quer chegar a verdade eterna. Quem vive na Ética da Floresta sabe que a verdade existe, mas está em eterna mudança. Quem vive na Ética da Razão quer aprisionar a verdade na jaula de sua mente, enquanto quem vive na ética da Floresta quer ver a verdade correndo tal como um lindo bicho solto. Adoramos a verdade, mas jamais tentaremos prendê-la e fixá-la."

terça-feira, 12 de junho de 2012


"Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem
Quem vai virar o jogo e transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado só de quem me interessa

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego, atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurre em meu ouvido
Só o que me interessa

A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa"

terça-feira, 5 de junho de 2012

Mas de que vale a vida sem os riscos, não é mesmo?
E ela gosta tanto de frustrar o planejado.

Não dá pra acertar sempre...Ou em tudo...
Não dá pra escolher sempre o melhor ( tão relativo)
Quase nunca as escolhas são fáceis...

Mas o que importa mesmo...
O que importa... 
É tentar fazer o melhor pra si. 
Se errar na tentativa, pelo menos foi com a melhor das intenções.
Pelo menos foi com honestidade consigo.
POR MAIS DIFÍCIL QUE SEJA.

Sou muito mais silêncio do que palavras e essa tem sido a minha mais radical escolha. 
É o melhor pra mim? Por ora, acredito que sim. 
 Seguindo minha boa e velha intuição vou perdendo oportunidades no caminho, mas me encontrando. 
E se encontrar não é, afinal, o caminho? #divagando

"Um pouco paradoxal, nem sempre tão clara, mas tentando ser simples no complexo que me forma"