Libriana

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Um pouco paradoxal, nem sempre tão clara, mas tentando ser simples no complexo que me forma.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Deixando o meu silêncio "falar"...

Ainda acreditamos que temos controle sobre a vida, apesar dela sempre nos ensinar o contrário.
Em alguns poucos momentos ficamos convictos que somos o centro do mundo, equivocadamente.
Cedemos a fraqueza da humanidade quando ouvimos a voz da insegurança, mas somos humanos.Há remédio?
Tantas frases, momentos e atitudes que "calam" fundo ao coração.
Várias oportunidades de desistir, o que sempre é o mais fácil, mas por que não agarrar-se no insistir?Não vale a pena?

" Me esforço, me lanço, me queimo no fogo. 
  Insisto, resisto, invisto no jogo. 
  Sem cartas na mesa, certeza nenhuma."

É fato que o "insistir" não é pra qualquer um. Há que se ponderar os pós e os contras, analisar se vale a pena o risco, mas acima de qualquer coisa, atentar para a voz da intuição. É a alma falando contigo. 

Parece tudo uma grande "Nera"? rs. " Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é."

Mas, divagando ou não, "certeza nenhuma"? Claro que há. Quero ser feliz e é meu direito lutar por isso.

E depois de um começo de mês conturbado, enfim respiro, no fim. Porque o fim é só o começo.



sábado, 7 de maio de 2011

"E a minha linha tênue entre o calar e o "vômitar" o que me incomoda."


Eu juro que sigo tentando...
Quando eu digo, sigo tentando, quero dizer que estou respirando fundo, algumas vezes.
Quero dizer que estou esperando pacientemente e com muita dificuldade, uma noite de sono tirar a imensa vontade que me dá de "tirar" satisfações de algumas atitudes que surgem de vez em quando e que considero bobas e infantis.


Então, por que me calar?


Porque quando olho pra trás, e sim, eu não excluo o passado e o que vivi na minha vida, me "convenço" de que simplesmente não vale a pena.
Não vale a pena me "estressar" porque em muitos momentos sequer se importaram e agora , por NADA, cobram atitudes que nem deveriam.
Não vale a pena porque cada um acredita que sua opinião é a verdade absoluta e nada do que eu possa dizer ou fazer irá mudar isso.
Porque penso ser uma cobrança exagerada.


Então, por que "vômitar" ?


Porque apesar do dito anteriormente são pessoas importantes pra mim e gostaria de provar que estão aumentando loucamente a percepção que estão tendo.
Porque apesar do que acham, nem tudo tem uma explicação lógica.
Porque acho incoerente, pra alguns, exigir tanto, e darem tão pouco de si.
E porque estão entre as pessoas mais importantes na minha vida e parece que expor o que nos incomoda é a melhor forma de ser sincera e mostrar respeito pelo que se construiu da relação.


Mas...Estou , por hora, optando por me calar.
Porque acho que essa minha" insensibilidade" resolveu se instaurar e não quer me deixar.
E porque acho tudo uma grande bobeira e uma hora vai passar.O pior é que acho mesmo.rs.



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Um belo dia, eu e Aninha (amiga) estávamos andando nas ruas da Zona Sul do Rio, se não me engano de Botafogo, e presenciamos uma cena: Uma criança de mãos dadas com a mãe se deparou com uma outra criança vindo na direção contrária.Eis que a criança parou, olhou pra outra e sorriu e a outra criança retribuiu prontamente. Acho que as mães não tiveram coragem de continuar andando e ignorar tal fato.
Me lembro que comentei : Putz, gosto da simplicidade e da autenticidade de uma criança. Elas simplesmente se entregam. Viu a outra criança e quis se aproximar. São entregues, literalmente, as suas vontades. São simples. É uma pena que vamos regredindo com o tempo.
Daí, lendo o livro Doidas e Santas de Martha Medeiros me deparei com esse texto.É incrível, essa mulher fala por mim, realmente.






"Criancices. Fragmentos de uma época da vida em que a opinião dos outros não nos interessava em nada, em que tudo era permitido, tudo tinha graça, tudo era novo.Não precisaríamos perder nada disso com o passar do tempo, mas perdemos. Ficamos blindados. Tudo o que não for "adulto" passa a categoria do ridículo. E um belo dia nos dando conta que não possuímos mais a leveza necessária para apreciar o que é simplesmente belo, simplesmente inusitado, simplesmente espontâneo, simplesmente sem sentido. o "simplesmente" deixa de ser algo aceitável.É preciso vir uma teoria junto, uma bula, uma explicação. A modernidade que há no que para alguns parece tão antigo : o simplesmente sentir."