Libriana

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Um pouco paradoxal, nem sempre tão clara, mas tentando ser simples no complexo que me forma.

sábado, 28 de abril de 2012

E lá venho eu dividir minhas angústias neste meu cantinho. 
De alguma forma, eu preciso exteriorizar para que, mesmo que ilusoriamente (quem vive sem ilusão?) a proporção imensa que a gente dá a certas coisas tome dimensão real, certamente menor.


Às vezes me parece que o ser humano gosta de superdimensionar seus problemas, suas dores e, obviamente, eu (infelizmente) não poderia ser diferente, mas... #tentoser.


Tenho a sensação que perdi a oportunidade de ser mais irresponsável na vida. Acho que todos deveriam ter  direito de se tornarem mais "responsáveis", "maduros" somente aos...deixa eu pensar...30 anos? Escolha minha.


Ter cuidados excessivos com o sentimentos dos outros...
Com a necessidade de proteger todos que amo do mundo, preferindo enormemente e sem hipocrisia que todos os problemas se recaíssem sobre mim, porque, claro, eu aguento....
Estar nas relações amorosas (namoro, amizade, família) sempre com toda a minha intensidade, cuidado e verdade...


Embora construa reais laços desta forma, como não me questionar...Pra quê? 
Pois como diz Jorge Mautner - "Sou toda coração" e acho que é isso o que vale?
Pois é isso o que me faz feliz?


Na verdade, nada disso importa, só estou conjecturando em um momento bem difícil pra mim. 
No momento da vida em que estou pensando mais em mim.


Minhas decisões, no geral, afetam o destino dos que me cercam e não somente a minha vida. Mas já me anulei demais pelo outro. Por mais que me doa, estou sendo racional e o mínimo individualista.


Talvez minha vida mude drasticamente daqui a uns dias, talvez não...(Embora a gente ache, não temos o controle de tudo). Mas assumirei as consequências do que vier. O que não posso mais é querer viver para o outro, mesmo que esse outro seja o ser que mais mereça isso na minha vida.


Como bem li certa vez, mas não me recordo a fonte: 
"A vida não é feita de escolhas e sim de renúncias" 

 E por mais que não pareça, elas me dilaceram por dentro.





"Você pode ir embora e nunca mais ser a mesma.

Você pode voltar e nada ser como antes.

Você pode até ficar, pra que nada mude, mas aí é você que não vai se conformar com isso.
Você pode sofrer por perder alguém.
Você pode até lembrar com carinho ou orgulho de algum momento importante na sua vida: formatura, casamento, aprovação no vestibular ou a festa mais linda que já tenha ido, mas o que vai te fazer falta mesmo, o que vai doer bem fundo, é a saudade dos momentos simples:
Da sua mãe te chamando pra acordar,
Do seu pai te levando pela mão,
Dos desenhos animados com seu irmão,
Do caminho pra casa com os amigos e a diversão natural
Do cheiro que você sentia naquele abraço,
Da hora certinha em que ele sempre aparecia pra te ver,
E como ele te olhava com aquela cara de coitado pra te derreter.
De qualquer forma, não esqueça das seguintes verdades:
Não faça nada que não te deixe em paz consigo mesma;
Cuidado com o que anda desabafando;
Conte até três (tá certo, se precisar, conte mais);
Antes só do que muito acompanhado;
Esperar não significa inércia, muito menos desinteresse;
Renunciar não quer dizer que não ame;
Abrir mão não quer dizer que não queira;
O tempo ensina, mas não cura."
Martha Medeiros

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