Libriana

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Um pouco paradoxal, nem sempre tão clara, mas tentando ser simples no complexo que me forma.

quinta-feira, 5 de julho de 2012




Mente instável, de novo. Tentando não enlouquecer com essa doida. #força

E eu? Eu desamparado de mim próprio

Olho as coisas em torno

Vago em mim mesmo, sozinho, perdido
Tudo é deserto, minha alma é vazia
E tem o silêncio grave dos templos abandonados.
Eu espio a noite pela janela
Ela tem a quietação maravilhosa do êxtase.
E eu penso que amanhã...


Eu espio a noite maravilhosa
Perco-me por momentos em antigas aventuras
E volto à alma vazia e silenciosa que não acorda mais
Nem à noite clara e longa como um olhar de mulher
Nem aos gritos luxuriosos dos gatos se amando na rua.





Pegando emprestado algumas partes do Poema "Vazio", de Vinícius de Moraes, me demonstro frágil. Mas é só por hoje.
Amanhã, certamente, estarei com esse caos controlado.
Espero nunca me cansar de ser eu.
Um eu que tenta ser leve, mas que insiste em ser complexo.

Porém sempre em construção.
Desculpe o transtorno.

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