Libriana

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Um pouco paradoxal, nem sempre tão clara, mas tentando ser simples no complexo que me forma.

sábado, 1 de junho de 2013


O que seria de mim sem as lembranças que levo e que vez ou outra servem de acalanto para o meu coração?

Passear com as meninas de ônibus, conhecendo o Rio, conhecendo a vida.
Estar com elas fazendo piquenique na UFF depois de comprar várias besteiras no caminho.
Ir embora com Carol e começar a conhecer esse alguém tão especial e que merece muito mais do que a vida lhe oferece.
Acreditar na MPB Rock e ter em minha vida um menino diferente, sensível e contraditório.
Compor músicas.
Matar aula pra ir para o Sesc escrever Há tempos com Aninha... Dri, Rafa, Xandy e Julia... No fim, uma história abraçada pelos quatro.
Momentos únicos de risadas, de conversas, de crescimento.

"Qual o seu nome? Fu. Fu? Fumiga. E o seu? ôta! Ôta? Ôta fumiga" kkkkkkk...

Fermata e a tatoo em conjunto.
Idas, vindas, relacionamentos, confusões. Perdas, conquistas, derrotas, vitórias. Tudo compartilhado, vivido, sentido por cada um.

E por aí vai...

Sinto falta do conforto que era estar com elas. Com eles.  De ser delas. Deles.

Escolhas me forçam a não estar. Talvez não dê em nada, talvez seja uma escolha errada,  mas preciso continuar.

Só não entendo uma coisa, por que tem que ser eu a procurar? Se minha vida não me permite ir e ficar, venham. Cuidado é uma via de mão dupla.

Temos a tendência a exigir que o outro procure, dê atenção, cuide.
Procurei, dei atenção, cuidei muitas vezes, por muito tempo e porque queria fazer.
Estar em um momento complexo da vida e ter além disso que cuidar do outro é egoísmo demais a exigirem de mim, por isso talvez esteja tão relapsa.
Esse é o momento que preciso mais receber do que posso dar e se isso é pedir muito, então só peço... Menos julgamento.
Não estou no momento de sentir remorso ou culpa, porque sempre me dediquei ao máximo aos que amo.

Quando nos tornamos tão distraídos?












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